4.6.09

De Street Fighter à Mortal Kombat

Eu nunca fui muito ligado à video-game e derivados. Jogava esporadicamente porque meu contexto social pedia isso.
Mas, hoje, em meio a um papo nostálgico no ambiente de trabalho, relembramos os personagens, os golpes e os causos mais marcantes.
Lembro como se fosse hoje, a aquisição do Mega Driver, meu primeiro e último video-game. Ele veio com um cartucho do Sonic e eu já tinha uma noção de como jogar aquilo porque via meu vizinho jogando. Aliás, é claro que eu só obriguei meu pai a comprar aquele trabolhinho porque se ele tinha, eu tinha que ter.
Eu só sei que nas primeiras semanas, eu não conseguia passar do segundo estágio nem a pau. Toda vez chegava no chefe, e eu morria.
Morria no jogo e morria de ódio.
Mas era um ódio tão profundo, tão profundo, que eu lembro perfeitamente da vontade absurda de pegar aquele troço e jogar janela à baixo.
Mas, como eu não podia fazer isso, devido ao custo elevado do produto e à todas as consequencias que aquilo me acarretaria, eu chorava.
Chorava de verdade.
Chorava de ódio.

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