Essa semana iniciei um novo processo terapêutico. O quarto da minha vida, o segundo este ano.
Eis que no final da primeira sessão, ela pergunta se pode me ler um conto.
"Guardava o rouxinol numa caixinha. Tudo o que queria era andar com o rouxinol empoleirado no dedo. Mas, se abrisse a caixinha, ah! certamente fugiria.
Eis que no final da primeira sessão, ela pergunta se pode me ler um conto.
"Guardava o rouxinol numa caixinha. Tudo o que queria era andar com o rouxinol empoleirado no dedo. Mas, se abrisse a caixinha, ah! certamente fugiria.
Então amorosamente cortou o dedo. E, através de uma mínima fresta, o enfiou na caixinha."
Marina Colasanti
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