27.10.11

Quer me fuder, diga!

Essa semana iniciei um novo processo terapêutico. O quarto da minha vida, o segundo este ano.
Eis que no final da primeira sessão, ela pergunta se pode me ler um conto.

"Guardava o rouxinol numa caixinha. Tudo o que queria era andar com o rouxinol empoleirado no dedo. Mas, se abrisse a caixinha, ah! certamente fugiria.

Então amorosamente cortou o dedo. E, através de uma mínima fresta, o enfiou na caixinha."

Marina Colasanti